PORTO MESSIAS VERTICAL COLHEITAS 1947-2005 .

OS SINGLE YEAR TAWNY, REFLECTEM MAIS O ENVOLVIMENTO DO PROVADOR COM O VINHO. TODA A SUA EXPERIÊNCIA E ARTE VÃO-SE EXPRESSAR NO DIFÍCIL EQUILÍBRIO ENTRE JUVENTUDE E VELHICE; ENTRE DOÇURA E ACIDEZ E NO PERFEITO COMPLEMENTO ENTRE FRESCURA, INTENSIDADE, CONCENTRAÇÃO E COMPLEXIDADE DE UM GRANDE TAWNY.

O DR. JOSÉ VIGÁRIO E ANA URBANO, DERAM UMA LIÇÃO DE HUMILDADE, DE CONHECIMENTO PROFUNDO E REPRESENTAM O LEGADO DE UMA FAMÍLIA, CUJA REGRA MAIS IMPORTANTE É MANTER A CONSISTÊNCIA DO PRODUTO E O ESTILO DA CASA.

A DÉCADA DE 60 É UM LUXO PARA A MESSIAS…(63,65,66,67,68). NÃO EXISTEM MUITAS COMPANHIAS DE VINHO DO PORTO QUE TENHAM ESSE PRIVILÉGIO.

DOIS GRANDES PORTOS FORAM PROVADOS APÓS OS COLHEITAS…O AVÔ, ENGARRAFADO NOS ANOS 60 (TAWNY VERY OLD) E UM GARRAFEIRA, ENGARRAFADO NOS ANOS 50. DOIS PORTOS COM EFEITO DE REDUÇÃO QUE DESLUMBRARAM OS PRESENTES.









Garrafeira & Avô

QUINTA DO NOVAL NACIONAL

VERTICAL DESDE 1967-2016

UM DOS MAIS REPUTADOS, COBIÇADOS E CAROS VINHOS DO MUNDO É PRODUZIDO EM PORTUGAL. TRATA-SE DE DO NOVAL NACIONAL.

O VINHO É PRODUZIDO DESDE MEADOS DOS ANOS 20 DO SÉCULO PASSADO A PARTIR DE SEIS MIL PÉS DE VINHA PLANTADOS NUMA PEQUENA PARCELA DE TERRENO, COM CERCA DE 2 HECTARES.

QUINTA DO NOVAL NACIONAL…O VINTAGE QUE É UM LUXO!

ANTES DE TUDO, O PORTO DA NOVAL NACIONAL CONSEGUIU – DESDE QUE FOI CRIADO, EM MEADOS DOS ANOS 20 DO SÉCULO PASSADO, ATÉ HOJE – GARANTIR UMA QUALIDADE INTRÍNSECA SUPERLATIVA, RECONHECIDA POR PROVADORES, ENÓLOGOS E CRÍTICOS DE TODO O MUNDO. MAS UMA LENDA DA ENOLOGIA COMO ESTE VINTAGE NÃO SE CONSTRÓI APENAS DE SUBTIS EQUILÍBRIOS ENTRE OS MUITO E COMPLEXOS AROMAS E SABORES QUE O CARACTERIZAM OU DA SUA EXTRAORDINÁRIA CAPACIDADE DE EVOLUIR BEM EM GARRAFA DURANTE MUITAS DEZENAS DE ANOS.

FOI TAMBEM PELA HISTORIA QUE SE CONSTRUIU O SEU PRESTÍGIO . UMA HISTÓRIA INICIADA EM 1715, DATA DO PRIMEIRO REGISTO CONHECIDO DA QUINTA DO NOVAL QUE TEVE COMO PRIMEIROS PROPRIETÁRIOS A FAMÍLIA REBELLO VALENTE.

A PRE-HISTÓRIA DO NACIONAL COMEÇA A FAZER-SE NO ÚLTIMO TERÇO DO SÉCULO XIX, POR DESGRAÇADA OBRA DE UM MINÚSCULO INSECTO SUGADOR DE SEIVA QUE ARRASARIA GRANDE PARTE DAS VIDES PORTUGUESAS E EUROPEIAS, A “PHYLLOXERA VASTATRIX”, OU FILOXERA.

O BAR DO BINHO, TAMBÉM ENTRA NA HISTÓRIA DO QUINTA DO NOVAL NACIONAL PELAS VENDAS REALIZADAS A CLIENTES FAMOSOS…

EM 1999, JOHNNY DEPP ADQUIRE 4 GFS DE VINHO DO PORTO DE EXCELENTE QUALIDADE E DESEMBOLSA SEIS MIL EUROS. DUAS DESSAS GARRAFAS ERAM QUINTA DO NOVAL NACIONAL, OS VINTAGES E 1963 E 1994.

EM 2005 MARCO DE MORAIS, CRIADOR E PRINCIPAL ACCIONISTA DO PORTAL DA INTERNET BRASILEIRO ZIP.NET, UM DOS MAIORES DO PAÍS, QUE A PORTUGAL TELECOM COMPROU NO INICIO DE 2000 POR 365 MILHÕES DE EUROS, PAGOU TRÊS MIL EUROS POR UMA GF DE QUINTA DO NOVAL NACIONAL DE 1963.

ATÉ Á DATA JÁ FORAM VENDIDAS VÁRIAS GARRAFAS DE QUINTA DO NOVAL NACIONAL DE 1963, POR CINCO MIL EUROS.

PROVA DE VINHOS MADEIRA

PROVA COMENTADA POR PAULO CRUZ, DIANA SILVA E PAULO BENTO

ATÉ AS XIX!

Quando o silêncio diz tudo

Quando nos propusemos organizar uma prova de vinhos da Madeira do séc. XIX, sabíamos que não iríamos ter pela frente tarefa fácil, pois na memória ainda perdurava a brilhante lição teórico-prática com que o Ricardo Diogo nos tinha brindado no ano transato. Acrescia o fato de não sermos enólogos nem profissionais, apenas enófilos apaixonados. Mas foi isso sobretudo que nos deu gozo. Tentarmos dar o melhor de nós, sabendo que não somos perfeitos, mas que iríamos fazer o melhor que podíamos e sabíamos. Tentarmos não defraudar. E ficarmos, simplesmente, felizes por isso.

Esta teria que ser uma prova de amadores para amadores e amantes do(s) vinho(s).  Uma prova para os amigos que se fazem por causa do vinho, para os amigos que o vinho junta e para os amigos que se juntam pelo vinho.

Na sua génese, esta prova teria que ser uma festa, uma celebração, um momento para fazermos história (arriscamo-nos a dizer que, em Portugal continental, poucas vezes se juntaram na mesma sala e ao mesmo tempo tantos vinhos da Madeira do séc. XIX). Aquela tarde seria um momento para revisitar a História e para termos uma história para contar. Um momento para bebermos juntos. Um momento para sermos extravagantes. Um momento para sermos, como diz o Paulo Cruz, #maradosdatola!

A primeira etapa passou por escolher os vinhos, dentro dos lotes que tínhamos disponíveis. E criar depois um alinhamento que tentasse, na medida do possível, ser coerente. A ideia inicial assentava em partirmos dos vinhos mais secos para os mais doces e, dentro dos exemplares disponíveis de cada casta, organizá-los por ordem cronológica. Seria lógico! Racional! Se não estivéssemos a falar de vinhos do séc. XIX! E da Madeira!

Tudo isso caiu por terra quando abrimos e provámos os vinhos 6 dias antes da prova. Face à diversidade dos exemplares em prova, o alinhamento teria que ser feito de maneira a que um vinho não se perdesse no meio dos outros. Vinhos que per se brilhariam sempre, podiam correr o risco de serem ofuscados pelos seguintes ou pelos anteriores.

Não foi fácil. Tivemos que excluir um vinho de 1881 pelo seu caráter oxidativo. Se nos outros exemplares isto se revelava como uma virtude, neste em particular os defeitos sobressaíam, como se fosse um vinho que tivesse envelhecido por estufagem e os aromas aborrachados, desagradáveis e queimados dominassem toda a prova. Colocámos um Listrão depois de um Reserva de 1825. Um Frasqueira antes de um Solera. Um Terrantez depois de um Malvasia. Um Sercial a terminar. Tivemos que tomar decisões. E assumi-las, com toda a subjetividade inerente a uma escolha.

E chegou o 10 de Março. O dia em que a Madeira desceu uma vez mais a Seteais. Disfarçada de extravagante. Sedutora e altiva. Pronta a brilhar e a deixar marcas neste seu passeio por Sintra. E com ela veio a Diana e os seus conhecimentos da região, dos seus segredos, dos seus vinhos e das suas gentes. A nossa “muleta”, a nossa parceira, a nossa amiga. Preparada e entusiasmada. Sorridente e entusiasmante.

Antes de entrar na sala onde iria decorrer o evento, passei novamente pelo backstage. Fui cheirar os vinhos uma vez mais. Sorri para um funcionário que trabalha há mais de 40 anos no Hotel quando me disse que o perfume se sentia até às escadas. Relembrei o que o Ricardo Diogo me tinha transmitido sobre um Sercial de 1870. Pisquei o olho à Teresa e à Inês quando as vi compenetradas na tarefa que tinham em mãos. Observei a seriedade e o cuidado com que a Débora e o Carlos serviam as doses. Acenei com a cabeça ao Artur, enquanto ele tirava mais uma fotografia. Agradeci à Leonor quando pus o crachá ao peito. Dei um último abraço nervoso ao Paulo Cruz. Reganhei toda a confiança do mundo no sorriso da Diana. E entrei.

É bom estar na presença de amigos. Sabe bem entrar numa sala e ver pessoas que conheces há mais de 40 anos no meio de gente que veio de inúmeras partes de Portugal e até do Alaska “só” para isto. Sabe bem ir festejar com os amigos que te iniciaram nestas coisas do vinho e com as pessoas com quem provas hoje em dia. Sabe bem ver críticos reconhecidos e ilustres desconhecidos juntos, num momento de comunhão e de partilha. Sabe bem ver o nervosismo a desaparecer. Sabe bem gostar do vinho. Sabe bem gostar de vinho da Madeira.

Seria complicado estar agora a falar em pormenor de todos os vinhos, até porque cada pessoa terá interiorizado coisas diferentes. Quer queiramos quer não, a prova, apesar de ser feita em conjunto, é um prazer solitário. E o bom da subjetividade é que tudo é válido, porque é nosso. E nosso apenas.

Ficar-me-á para sempre na mente o Reserva 1825 Freitas & Irmão, por ter sido o vinho mais antigo que já bebi, a novidade de ter provado um Listrão do Porto Santo, a concentração e a opulência do Malvazia Reserva 1900 da Oliveiras, o caráter cítrico e fármaco do Verdelho 1850 da C.V.M, a envolvência e a finesse do Boal 1860 da Artur Barros e Sousa, a persistência salina do Leacock Sercial Solera 1860, a complexidade do Terrantez 1846 da Borges (impressionante como o nível sedutor de doçura e de “calor” do seu aroma é totalmente contradito ou complementado pela frescura da sua boca) e a chapada que se leva quando se prova o Torre Bela Sercial 1865.

Vão ficar-me na memória a defesa apaixonada da Madeira feita pelo Dr. Adelino Sousa e pela Diana Silva; as intervenções elucidativas do Manuel Moreira e do João Paulo Martins; a introspeção e os comentários apaixonados mas precisos da Valéria Zeferino; a “dificuldade” do Edgardo Pacheco em saber como iria transmitir o que estava a sentir aos seus leitores; o comentário do Skip Clary quando afirmou, em jeito de brincadeira, que havia mais ácido naquele Sercial de 1865 do que tinha havido em Woodstock, bem como a observação de um dos presentes referindo-se a uma garrafa como a senhora com quem gostaria de dormir e a outra como aquela com quem gostaria de casar.

Vou reter para sempre as conversas, a cumplicidade, a amizade com o Paulo Cruz e o voto de confiança dado. Os pensamentos, as preocupações, as dúvidas e a alegria do objetivo cumprido.

Mas sobretudo, ao observar as pessoas, extasiadas e contemplativas, como se se questionassem acerca do que estava a acontecer e do que lhes estava a acontecer, na memória ficará eternamente o silêncio do prazer.

PAULO BENTO

UM LEGADO DA REGIÃO DEMARCADA DO DOURO

Os Portos Brancos Velhos são símbolos do Douro Vinhateiro…na sua essência, singularidade, autenticidade e eternidade…na herança dos nossos antepassados que, perpetuaram deste modo toda uma região.

UM LEGADO DA REGIÃO DEMARCADA DO DOURO.

Falar destes vinhos e prová-los é um apelo e uma exercitacão à nossa memória, que se desenvolve e deslinda no nosso palato com uma complexidade de experiências intensas de aromas concentrados de elevada elegância e fineza, que invocam os nossos sentidos, tornando os momentos distintos e especiais.

Uma prova única e exclusiva com o intuito de reconhecer a arte de loteamento, vinificação, envelhecimento destes vinhos para que tenhamos a oportunidade e prazer de os apreciar…e assim , foi!

Uma Prova inesquecível…um alerta para o que são os Portos Brancos Velhos, uma categoria Especial de Vinhos do Porto que não tem medo de ser menores! …Porque o não são!

Parabéns aos 12 Magníficos …e a outros mais que não estiveram presentes.

DOIS ENÓLOGOS E DOIS PRODUTORES MARCARAM PRESENÇA…TORNANDO-A ESPECIAL E RESPEITADA

CARLOS ALVES (SOGEVINUS), JAIME COSTA (VASQUES DE CARVALHO)

ENG. JOSÉ GUEDES (QUINTA DE LAMELAS) E MÁRIO BRAGA (QUINTA DO MOURÃO)

Um agradecimento muito especial à CacaoDivine e ao Nuno Jorge pela fantástica harmonização com Chocolates…uma mais valia nesta Prova de grande qualidade, seis bombons de bradar os céus, só pecaram porque eram poucos!

(Azeite e Alho Negro, Caramelo Salgado, Açafrão e Laranja, Sete Especiarias; Yuzu e Shizo Green, Avelã e Framboesa)

Os grandes Protagonistas foram os Convivas…IT´S ALL ABOUT PEOPLE!

OLD & RARE WHITE PORTS MASTERCLASS

MADEIRA WINE EXPERIENCE 2. EDIÇÃO

   

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DE LONGE…O MELHOR EVENTO DE VINHO MADEIRA REALIZADO EM PORTUGAL CONTINENTAL

O HOTEL SETEAIS FOI PALCO MAIS UMA VEZ DE UMA PROVA “ÉPICA”, INÉDITA E EXCLUSIVA DE VINHOS MADEIRA DE ALTO NÍVEL…10 MADEIRAS INTEMPORAIS DESFILARAM NO SALÃO NOBRE  ENCANTANDO E DESLUMBRANDO OS CONVIVAS QUE ENCHERAM POR COMPLETO A SALA.

NA PRIMEIRA PARTE, DIANA SILVA “A DAMA TINTA NEGRA” APRESENTOU OS SEUS TRIGÉMEOS…UM “BLANC DE NOIRS”, UM ROSÉ E UM TINTO E ENCANTOU A PLATEIA COM O SEU PROFUNDO CONHECIMENTO, DEFENDENDO A SUA TINTA NEGRA ATÉ À EXAUSTÃO.

APRESENTOU TAMBÉM CINCO VINHOS DA H.M. BORGES, TODOS ELES DE TINTA NEGRA…UM SECO, MEIO SECO, MEIO DOCE, DOCE E COLHEITA. A CASTA A MOSTRAR TODA A SUA POTENCIALIDADE E DIVERSIDADE NESTE GRANDES VINHOS MADEIRA DA H.M. BORGES.

SEGUNDA PARTE…OS AROMAS MISTERIOSOS, OS MADEIRAS INDESTRUTÍVEIS, AS PERGUNTAS, A DISCUSSÃO…O PRAZER DE PROVAR ESTES NÉCTARES DELICIOSOS.

O MADEIRA WINE EXPERIENCE É UMA FESTA E TANTO

EDGARDO PACHECO (JORNAL DE NEGOCIOS)

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A CELEBRAÇÃO DO VINTAGE CLÁSSICO 2016…OS PROTAGONISTAS.

SYMINGTON FAMILY ESTATES, TAYLOR FLADGATE PARTNERSHIP E QUINTA DO NOVAL.

Tive a oportunidade durante o mês de Abril e Maio de provar os mais emblemáticos Vintages de 2016, que na minha opinião serão seguramente os mais consagrados e os melhores investimentos na Praça Pública.

De salientar a produção escassa desta Vindima de 2016 e a extrema qualidade destes Vinhos. Haverá a possibilidade de uma corrida para a aquisição dos vintages deste Ano “En Primeur”.

Este Vintage de 2016 está mais próximo do perfil dos Vintages de 2007…Frescura, elegância, equilíbrio, taninos finos do que dos Vintage de 2011 que denotaram mais concentração, estrutura e taninos firmes.

QUINTA DO NOVAL NACIONAL, QUINTA DO NOVAL, FONSECA, TAYLOR´S, CROFT, GRAHAM´S, DOW´S, COCKBURN´S, QUINTA DO VESUVIO, GRAHAM´S STONE TERRACES E QUINTA DO VESUVIO CAPELA.

CARACTERÍSTICAS DA VINDIMA 2016

Inverno ameno com elevada precipitação. Após uma Primavera chuvosa, o Verão foi muito quente e seco com picos extremos de calor em Agosto e Setembro.

A maturação começou  a retardar devido às condições muito quentes e secas no final de Agosto.

Dia 13 de Setembro houve precipitação e foi fundamental para que a maturação prosseguisse em condições ideais. A vindima começou em meados de Setembro (dia 19) com tempo seco e sol, que permitiu colher em condições ideais.

O resultado final é de excelente qualidade, os vinhos são equilibrados e frescos, aromáticos e expressivos, excelente estrutura, pureza de fruta, vinhos vibrantes.

AS MINHAS PREFERÊNCIAS VÃO PARA:

QUINTA DO NOVAL NACIONAL

GRAHAM´S

FONSECA

DOW´S

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Uma produção de 170 cxs, provenientes de uma pequena parcela com videiras de pé franco no coração da vinha da Quinta do Noval, intocada pela filoxera. Vinhas com uma idade aproximada de 50 Anos. As uvas foram colocadas num pequeno lagar tradicional da Quinta e a pisa a pé foi realizada por um grupo de 6 homens durante 3 horas.

Este grande vinho é a mais alta expressão do extraordinário terroir da Quinta do Noval. O Nacional tem uma personalidade própria , mais reservado que o seu irmão, com uma estrutura tânica que garante um longo e prometedor potencial de guarda.

Este Vintage é uma legenda, já alcançou por três vezes a pontuação máxima de 100 pontos pela Revista Wine Spectator  (1931,1963,1994) e já alcançou praticamente os 100 pontos com os fantásticos anos de (1966, 1970, 1997, 2003, 2011).

Aroma tímido, ainda fechado…mas denotando algum exotismo ao longo da prova, muito floral, chocolate preto, “liquorice”, balsâmico (menta e resinas), fruta madura (fruta silvestre preta). Na boca é amplo e multidimensional, boa concentração e frescura, um equilíbrio notável, final seco e prolongado. Poder e elegância são os grandes atributos deste Vintage só produzido pela Quinta do Noval.

 

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Aroma intenso de chocolate preto, folhagem e menta… fruta madura expressiva, aroma muito focado na qualidade e na harmonia. Na boca apresenta uma fruta madura de grande qualidade com uns taninos com garra, boa estrutura, explosivo. Final seco  e persistente. Um grande Vintage, todo ele muito equilibrado.

 

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Nariz muito exuberante…focado na pureza da fruta, cassis, especiaria, chocolate preto. Muito intenso e estruturado, taninos firmes e muito bem integrados.  Além de uma frescura atractiva, mineral, acidez vibrante, textura e volume de boca.Final seco e prolongado. Um Clássico.

 

 

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Um Taylor´s  proveniente das sua quintas de Vargellas (com uma vindima mais curta devido à chuva) e Terra Feita. Nariz muito perfumado com notas de maça verde, ameixas e framboesas. Notas de cedro e jasmim conferem-lhe algum exotismo. Taninos firmes, fruta de boa qualidade, requintado e muito equilibrado…muito sedutor e elegante.

 

 

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Um Vintage “Old School”. Aroma de groselha preta, balsâmico (resina, esteva e eucalipto). Impressionante equilíbrio, estrutura, firmeza e garra. “Poder e Elegância” define este estilo Croft , carácter vigoroso e volume na boca. O melhor Croft jovem que já provei…um futuro muito promissor. Um Clássico.

 

 

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Nariz exuberante, muito floral e balsâmico (menta e eucalipto), fruta madura…harmonia e equilíbrio. Na boca tem vigor e estrutura, taninos finos devido à doçura…ameixa vermelha e cereja. muito concentrado e equilibrado, vigoroso e potente. Atreve-se a ser um dos melhores de sempre. Para mim o melhor desde 1997.

 

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Dow´s, a marca que tem  tido mais consagração nos dois mais recentes Vintages (2007, 2011). Um Vintage ao estilo Dow´s com poder e garra, frescura e elegância (mais ao estilo do 2007). Aromas de violetas, alfazema, ameixa madura e menta. Na boca é austero, concentrado, frescura e equilíbrio…vigor e poder. seco no final longevidade de prova, muito persistente. Um Clássico ao nível dos seus antecessores.

 

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Touriga Nacional realça no nariz, aromático e exuberante com notas de gengibre e cravinho , ginja e chocolate preto. Na boca é elegante e charmoso…cereja preta, muito concentrado no paladar…boa acidez e frescura. Final seco com garra e vigor conferindo-lhe um final prolongado. Um Cockburn´s Clássico, o melhor até agora feito nas mãos de Charles Symington.

 

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Um Blend de 5 castas as quatro do costume mais a (Tinta Amarela), somente 2% da produção total da Quinta. Ao seu estilo inconfundível…nariz complexo, profundo e exuberante com notas de Anis, alfazema, fruta vermelha, especiaria e violetas. Vigoroso na boca com notas de fruta madura, bela estrutura e equilíbrio. O melhor Vesuvio de sempre, ainda melhor que o lendário 1994…é um prazer beber este Vintage, boca fresca e final especiado “peppery”.

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Um Vintage que impressiona em todos os aspectos… ” A Essência”, a mais pequena produção de todos os Vintages da Família Symington Estates, 15 pessoas a pisar uva em meio lagar tradicional (micro-produção). Nariz exuberante, focado na esteva, anis e violetas…uma frescura de bradar os céus. Estruturado e vigoroso na boca aliado a uma elegância, taninos firmes, equilíbrio notável, muito concentrado. Final interminável…Um Vintage concebido nos limites.

 

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” O Perfume” – 2.400 gfs… Sublime, Exótico, Fresco e Equilibrado. Grandiosa exuberância aromática, aromas de flor de laranjeira, pêssegos, folha de tabaco, flor de anis…cheira a Primavera. Na boca é aveludado, sedoso…denota doçura. Equilibrado e elegante. Um estilo que se tem evidenciado (2011, 2015, 2016) com grande qualidade e complexidade.

PORT…FOREVER!

PORT…ITSELF IS A “MAINSTREAM WINE”.

NO NEED, TO BE A WINE TO MAINSTREAM AUDIENCES.

Vinhos do Sec. XIX

 

ARE THEY DESTINED TO SURVIVE AS MERE MUSEUM PIECES?

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Off course, not! Only a few Wine Regions in the World can garantee Top quality wines with this ages.

Porto Extravaganza is a “Port Festival”, that offer an amazing Portofolio of unique and exclusive Ports to be enjoyed by everyone once a Year.

Old Ports are “Living Culture”, a Legacy from Families to Families…the preservation of Old Treasures, that can be enjoyed in our days in perfect shape.

Old Ports are  Classics and they are not “Demodé”…they still alive!

 

PORT IS GONNA BE A FORMAL FINE DINNING ENDED?

In our days, Port is much more than a dessert wine. it´s also very enjoyable during the meal wit fish and meat dishes.

This Year we challenge five Chefs to introduce a menu with Ports and Madeiras and the result was…unforgettable!!!

GUSTATIO…The Ceremony of Sweet wines pairing with Food.

No more “Clichés” for Port! We need to approach this wine to our lives, let´s understand a living culture that belong to us. Why we don´t share Ports with friends?…let´s enjoy some great moments with food, as well.

THE NEW STRATEGIES FOR PORT CONSUPTION ARE:

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Education, Education, Education…

Bet harder in…Special Categories (10,20,30 and + 40 years old, Red and White, Unfiltered Late Bottled Vintages and Single Year Tawny Ports)

I think is possible to survive on sweet wine (Ports)…and the new strategy is the oxidative style…with no doubt, because you can keep the wine open, longer!

Keeping the tradition, and the sales increasing.

HOPEFULLY, THE TRADITIONAL OXIDATIVE STYLE WON´T GET LOST ALONG THE WAY… LONG LIFE FOR PORT!

 

 

#SOMOSBARDOBINHO

    UM ESTABELECIMENTO COMERCIAL                       COM 91  ANOS (1927-2018)

A PAIXÃO DO VINHO DO PORTO, A VERTENTE DIDÁCTICA…E O MAIOR EVENTO DE VINHOS GENEROSOS EM PORTUGAL E TALVEZ NO MUNDO!

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O paraíso existe e fica em Sintra

Pelo menos foi o que senti numa tarde ventosa de domingo quando provava 12 vinhos do Porto do século XIX – alguns deles pré-filoxéricos. Misteriosos, deslumbrantes, desafiantes e, acima de tudo, cheios de vida. Se não têm dedo divino, parece.

O paraíso existe e fica em Sintra
Paulo Cruz é o criador do Porto Estravaganza. É o comerciante ideal para aconselhar a compra de vinhos do Porto raros.

Porto Extravaganza: 19th century Ports & Vinhos Finos do Douro

In Monday’s Wines of the Month post featuring Niepoort Garrafeira Port 1931, I mentioned Paulo ‘If you think you know Port think again!’ Cruz of Bar do Binho, in Sintra.  He is behind Porto Extravaganza which not only hosted the Niepoort Garrafeira Port tasting, but also flights of fine and rare Ports from the Symington family’s Port houses and 19th century Ports & Vinhos Finos do Douro.  Cruz very kindly gave me a sneak preview of five 19th century Ports.  You’ll find my notes on four of them below.

TERÇA-FEIRA, 21 DE MARÇO DE 2017

Porto Extravaganza : os Garrafeiras da Niepoort (I)

1.A prova
Começo por dizer que neste 1º dia do Porto Extravaganza, dedicado aos Garrafeiras da Niepoort e que decorreu no Palácio de Seteais (Sintra), participei numa prova irrepetível que só acontece uma vez na vida!
Superiormente organizada pelo Paulo Cruz, o dono do Bar do Binho em Sintra, teve como primeiro anfitrião o Dirk Niepoort, o grande embaixador dos vinhos portugueses e animador dos Douro Boys.
O Dirk, coadjuvado pelo José Nogueira, seu adegueiro e reputado alquimista, apresentou 10 Porto Garrafeira do mais recente (1977) ao mais antigo (1931).
Foi um momento de veneração e partilha daqueles impressionantes néctares, não dando ocasião para poder escrever as minhas impressões sobre cada um deles. Limitei-me a pontuá-los, mas, para mim, ficou claro que os últimos 5 estão num patamar superior em relação aos 5 primeiros, que vieram com uma temperatura acima do desejável. No entanto o Dirk afirmou-me que os mais recentes chegariam ao nível dos outros. Era só uma questão de tempo. Poderá ser, mas já cá não estarei para confirmar.
Em relação aos Garrafeira e para quem não saiba, a brochura editada pela Niepoort refere “A segunda geração da família, no final do século XIX, teve a feliz ideia de adquirir a uma vidreira alemã de Oldenburg cerca de 4000 garrafões (demijohns). Eduard Marius van der Niepoort, avô de Dirk, deu destino aos demijohns e engarrafou os melhores vinhos da vindima de 1931, tendo assim criado o Garrafeira Niepoort.” Acrescente-se que o Garrafeira permanece alguns anos em pipas antes de envelhecer cerca de 30 anos nos referidos garrafões de vidro, o que lhe dá um perfil muito particular e único

Bar do Binho : Serviço Público de vinho do Porto

A casa que melhor promove o vinho do Porto ao sul do Douro é o Bar do Binho, que agora tem um wine bar com vista para o Palácio de Sintra. Isso é assim porque Paulo Cruz é louco por Portos raros. Que Deus o guarde.

Grandes Escolhas elegeu os melhores do mundo vínico e gastronómico em Portugal

Foi no Pavilhão Carlos Lopes, em Lisboa, que aconteceu o Jantar e Cerimónia de Entrega dos ‘Prémios Grandes Escolhas’, no Pavilhão Carlos Lopes, em Lisboa com mais de 900 pessoas presentes no evento organizado pela equipa da revista Vinho Grandes Escolhas.

O ‘Wine Bar’ foi para o Bar do Binho, em Sintra, onde Paulo Cruz tem organizado eventos de grande nível.

 

Vinhos do Sec. XIX

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PORTO EXTRAVAGANZA ” VINHOS GENEROSOS DE PORTUGAL”, SINTRA 2018

IMG_7189DOMINGOS SOARES FRANCO, COLECÇÃO PARTICULAR MOSCATÉIS DE SETÚBAL.

O melhor Moscatel do Mundo esteve presente no Extravaganza 2018, pelas mãos do seu criador, Domingos Soares Franco.

Moscatéis desde 1911 até 2014…incluindo três Torna Viagens, o Brasil, foi sem dúvida o mais significativo, o Apoteca 1911 com a sua elegância, o 1955 primou pela sua concentração, O Trilogia com o seu vinagrinho e o Bastardinho 40 Anos, um ex libris que vai deixar de existir…mais uns moscatéis fortificados com Armagnac e outro com Cognac.

Uma prova Épica, de coeficiente muito elevado que vai ficar na memória de quem por lá passou.